segunda-feira, 13 de abril de 2009

desce mais uma, garçom.

Existe sim, a tentativa de ser o mais sincera e espontânea que posso. Costumo falar coisas que ás vezes todo mundo pensou, mas ninguém quis dizer. Falo muito, explico, conto, compartilho, solto piadas, ironias, diretas...Mas ainda assim, é impossível dizer tudo que se pensa, por vários motivos.
Imagina se eu decidir que durante o dia vou falar exatamente tudo que vêm à mente? Primeiro, nem tem necessidade, há pensamentos que só nos pertecem exclusivamente, essa é a graça de ninguém poder penetrar na mente do outro. Segundo, seria um caos. Não que o caos seja símbolo de algo ruim, mas é uma profusão de coisas insanas, imagens, gritos, idéias que é melhor ficar tudo no meu mundo. Terceiro, duvido que as pessoas são preparadas pra acessos de verdade, sem pudor algum. Imagem só que muitas pessoas consideradas loucas são aquelas que fazem ou dizem coisas que não temos coragem de fazer, agredindo a rotina. Ou aquelas pessoas que não compreendidas na sua inteligência.
Pois...quando digo em falar tudo é deixar minha confusão fluir, inclui declarar sentimentos escondidos, amores platônicos, rancores, expor feridas, gritar, discutir com alguns, falar do que não gosto em alguém, xingar. Tudo bem catártico.
Normalmente, faço um pouco disso tudo em doses moderadas de lucidez, como recomendam os médicos. Mas nem gosto de normalidade nem confio muito em médico.

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